terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nunca terminei um diário...

Saudações a seja lá quem estiver lendo isso... algo que se caracteriza por milagre, mas que seja.

Um fato que na minha vida nunca terminei um diário, geralmente parava de relatar meu empolgante dia-a-dia no mês de Abril, mais tardar Maio... creio que o mais longe que cheguei foi Julho, diga-se de passagem, a muito custo. Por minha vida ser um tanto inconstante me prender a uma rotina sempre me passou a sensação de enclausuramento, falta de ar. O maior motivo dessa síndrome do pânico da mesmice provavelmente seja os fatos que ocorreram na minha adolescência. As constantes mudanças de cidade e perda de pessoas queridas viraram um tipo de necessidade de fuga, sempre que algo dava errado mudávamos, começávamos de novo. Hoje tudo traz complicações e necessita ficar no singular.

Minha sensação favorita sempre foi chegar a algum lugar desconhecido e fantasiar com suas possibilidades... novas amizades, aprendizado, diversão... afogar um pouco a solidão excessiva que sempre fui vitima com minhas idas e vindas. "Viver é melhor que sonhar...". Sempre que ouço esse trecho da musica reflito sobre se estou aproveitando a minha curta existência. Será que sonho mais que vivo? Ou pior, a única maneira de encontrar minha felicidade é nos sonhos. Melhor parar essa parte antes que o convite da Baikal ao meu lado se torne irresistível.

Voltando ao diário, já tive os mais variados tipos, de estilosos com capa de lona envelhecida, a outros infantis repletos de adesivos (é triste, mas esses são meus favoritos). Sou do tipo que fica horas os paquerando, visualizando quanto minha vida seria diferente com cada um deles. Fútil... muito mesmo.

Como pelo visto (e a falta de grana) a constância de mudar de cidade deu uma trégua, revivo a sensação do novo ao visualizar um diário. Com o que ele será completado, qual o saldo de bons dias haverá no final. Quanto terei de vontade de lê-lo pelos anos seguintes, ou ele terá o mesmo destino dos outros... jogado num canto do armário como um leproso... cheio de chagas fedorentas.

Nunca terminei um diário... mas pretendo desenvolver esse Blog como se fosse um, não por meus dias serem dignos de nota, mas por terem pessoas que merecem destaque na minha vida. É uma forma de gratidão pelos dias maravilhosos que guardo, agradecendo aqueles que tornaram minutos em fantásticas lembranças. Preciso, devo e vou fazer esses relatos, pois a memória pode vir a falhar e os "tesouros" do meu viver perdidos. A todos que tornaram e continuarão a transformar "existir" em algo maior, meu muito obrigado.

3 comentários:

  1. Oi flor!
    Meu, por que esse sofrimento todo? Carência afetiva é F#d@! Mas você sabe que estarei sempre em msua vida, é? *-*
    Volta pra cá!!! O Carnaval promete!
    Vou te acompanhar aqui. Finalmente vou descobrir o quão importante sou na sua vida (se é que sou importante ¬¬')
    Beijos =*

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  2. NOSSA SENHORA!!! QUANDO EU TE VER VOU TER Q FAZER O PASTOR ZANGIF EM VC PRA TIRAR TUDO Q TEM DE RUIM DE VC VIU!! "SAI DESSE CORPO! SAI DESSE CORPO! SAI DESSE CORPO!!"
    Mas agora falando cerio... vc ta falando com o lucas ainda né!??!?! XD hauhauhauha
    "disculpa mais cara... vc não vai acreditar era uma brincadeirinha só O.O... disculpa"

    FAlando serio²: cara sai dessa!! essa ai não é a Akemy q eu conheci na Campus Party durante uma semana toda... essa dai e a gemia maliguina q esta tentando subistituir vc... não dexa não viu ^^ tem q ser alegre e compartilhar isso com os outro como eu faço (ou pelo menus tento fazer isso XD)se vc continuar assim vou ter q antecipar a minha ida para sampa pra poder te dar um chá(não de cogumelo)de adrenalina com gotas de alegria pra vc ficar ligadona como eu -.- -> o.o -> O.O <--- resultado final!! XD

    bejus moça e apartir de agora eu vou vijiar esse seu diario para ver como vc esta... se não vou ter q passar uma semana ai para te recuperar viu!!

    bejus!! XD

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  3. Eu fui a única que não li isso como algo triste e deprimente? eu também nunca cheguei a terminar um diario, seja por esquecer de escrever nele, seja por algum tipo de raiva momentanea, ou simplesmente por não querer registrar fatos que eu prefiriria que não tivessem acontecido. Mas não por algo como depressão é mais como quando você para, e você olha para a sua vida, o que você já passou, o que você já viu, e você tentar tirar algo disso, porque afinal qual é o propósito de se viver se você não aprende? O negócio é que a vida não é sempre festa e confeti, sempre tem aquele desanuvio no fim do dia. ( sou eu, a KaKau)

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