quarta-feira, 24 de março de 2010

Nenhum homem é uma ilha... mas toda mulher é um oceano - Part 2

Demorou, mas entre desejos e anseios a vontade de expor uma opinião prevalece... continuando o post "Nenhum homem é uma ilha... mas toda mulher é um oceano" falarei sobre as mulheres, teria sido mais emblematico que eu tivesse postado no dia da mulher, mas entre casos e acasos os ultimos dias foram bem agitados ;D

Mas porque cargas d'agua digo que toda mulher é um oceano? Qual a ligação entre existencias tão distintas? Quão incoerente ou verossimio pode ser essa comparação? Segue meus devaneios sobre o assunto, corretos ou tolos fica ao seu encargo julgar... comeceçando pelo oceano...

Os oceanos já foram os grandes divisores de mundos, afastando culturas, conceitos, verdades e mentiras... permitindo ao mortais a ignorancia da existencia alheia e a dadiva do imaginario. Na era da terra achatada o maior risco era chegar as suas bordas e despencar ao nada, o vazio. Entre monstros medonhos e encantos fatais ele sempre se mostrou indecifravel, sem nunca deixar certo oque revelaria ou  aonde levaria. Imensidão azul recheada de perigos, tumulo de civilizações, interminaveis misterios... um enigma da natureza. Eis que ainda hoje guarda supresas a tão evoluida raça humana. Quem sabera o amago dos mitos naufragados? Se hover alguma alma viva que detenha este conhecimento provavelmente ele(a) deverá compreender as mulheres... afinal nos somos tão igualáveis a este que me assombro de conseguirmos coexistir numa sociedade...

Das mais variadas nacionalidades, mistura de genes, cores de cabelo, idades e vaidades... milhares de combinações esteticas, trilhões psicologicas. Nenhuma criatura terrestre se compara a complexidade de uma mulher. Seja em qualquer ciclo de sua vida, ou do mês, conseguimos superar qualquer espectativa, surpreendendo até nos mesmas!

Quão agradavel pode ser o espelho? Depende do corpo ou da mente? Um elogio pode ter mil significados... melhor nem arriscar! Uma pergunta de opinião nada mais é que uma armadilha! A sinceridade jamais será bem vinda... mesmo que seja o que a questionadora quer ouvir... sera tido como mentira! "Disse para me agradar...". Não há saida!

Aos cuecas: NÃO... DE FORMA ALGUMA ESTOU SUGERINDO QUE DESISTÃO DE NÓS! Mas que compreendão que somos incompreensivas! Conviver com essa verdade é o unico caminho para uma união feliz e propera.

Depois de tal explanação deve estar questionando oque quero dizer com tudo isso. Primeiramente defender minha opinião que tal qual o oceano somos uma rompante de emoções, indo da furia devastadora a uma calmaria azul infinita. E em segundo lugar me cansa ter que sempre ouvir que somos impossiveis, loucas entre tantos outras colocações pouco apreciadas. Somos oque somos! Não adianta reclamar, brigar ou xingar. Lembre-se que mudar de "time" é sempre uma opção! Por ultimo... estou namorando... e gostando muito dessa fase. Quero que nossas vidas se completem e tudo que esta ocorrendo caminhe para a formação de uma familia. Assim peço que leia este post e o tenha em mente quando eu me portar como um "oceano" =D

Sem mais delongas: "Não me entendo, mas adoro ser oque sou!" ;3

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pausa para agradecimentos...

Antes de continuar minha explanação sobre "Nenhum homem é uma ilha... mas toda mulher é um oceano" gostaria de abrir um parenteses sobre meu atual estado espiritual. Como disse no primeiro post dedico boa parte deste blog para meus amigos... e creio minha melhora nos animos foi graças aos novos que conquistei num certo evento nerd =D Futuramente pretendo dedicar um post inteiro as aventuras na Campus Party, mas antes de mais nada gostaria de agradecer a todos que me aguentaram! Sei que quando não durmo direito fico mais insana que de costume e um pé no saco... por isso thx people =D Principalmente a uma pessoa em especial que tem me animado e muito! Uma pessoinha incrível que faz tempo que eu pedia aos deuses: Kakau =D A irmãzinha que sempre quis ter ;D Ahh e Geisa nada de reclamar pq tu é a irmã mais velha que ensina os podris aos caçulas =D Te adoro d++ tb xD A todos os outros colombianos tb minha eterna gratidão... sempre no corazón HuhHAuahuhaua

Sem mais delongas (antes q eu fique melosa d+)... valeu por tudo povo! s2 

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nehum homem é uma ilha... mas toda mulher é um oceano - Part 1

Concordo que não parece haver muito sentido nesta frase, mas no desenvolvimento do meu raciocínio talvez alguém entenda o que quero dizer. Em primeiro lugar como somos? Fisicamente falando, para diferenciar homem e mulher, á parâmetros pré-estabelecidos de fácil compreensão. Alguns bem visíveis... outros detalhes mais sutis, mas na integra qualquer um consegue fazer a distinção. Agora psicologicamente... tudo se complica.

Impossível fazer um estudo detalhado de um assunto semi-infinito em um post... e também não detenho conhecimento suficiente para alcançar uma conclusão sobre o caso. Mas proponho uma varredura superficial do cenário. Nenhuma tese cientifica, mas um assunto que faz tempo que gostaria de abordar. Comecemos pelos homens, afinal dita a norma que devemos começar pelo mais fácil...

Por uma "injustiça" evolutiva estes perderam suas principais funções: provedor, protetor e na maioria das culturas de senhor soberano. A força física se tornou quase obsoleta num mundo de maquinas e engenhos tecnológicos. A caça só se tem necessidade quando como esporte, ou em regiões pouco desenvolvidas. Assim nossos queridos cuecas tiveram que desenvolver aquilo que as mulheres há séculos aprimoravam: A beleza e a mente! Feminista? Imagina... Zombarias a parte, isso é um fato. No mundo moderno o homem para se dar bem na vida precisa de características femininas. Não que o estereótipo de sucesso masculino sejam os homossexuais, mas homens que tenham qualidades que eram quase que exclusivas nas mulheres.

Tentando não fugir da premissa do post, mas já me deslocando um pouco, tentarei apontar o porquê da minha opinião sobre esses aspectos. Como diria o estripador: vamos por partes!

Aparência. O homem necessita cuidar dela! Não existe mais espaço no mundo para bárbaros machões e sujos. Não há necessidade de ser o galã (se for sorte sua), mas uma roupa apresentável, um bom desodorante e uma higiene pessoal em dia não fazem mal para ninguém! Sendo assim você já tem meio caminho andado com quase todas as necessidades sociais, inclusive a relação com o sexo oposto.

Inteligência. O homem de sucesso precisa dela! O grande trunfo do sexo masculino é esse. Se for esperto, sagaz, carismático e tiver bom de papo... consegue chegar longe. É estranho, mas o carisma consegue superar a beleza. Principalmente quando lidar com as mulheres. Aquele lance do filme Hitch - Conselheiro Amoroso é verdadeiro. Sabendo chegar, ter persistência e claro demonstrar interesse... é sucesso garantido. Duvida? Tente! Se não conseguir leia meu próximo post que tentarei falar sobre o que atrai as mulheres e por que a classificação de “oceano”. Afinal sendo mulher entendo do assunto!

Continua...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Nós que aqui estamos por vós esperamos...

Lembro com certo medo do relato de minha mãe sobre esta frase. Dizia ela que estava com uma amiga perdidas numa cidade desconhecida. Pelo que parece chegaram ali de carona, a velha liberdade hippie. Era madrugada e estavam num trecho deserto do lugar. Na escuridão apenas se destacava um velho portão com esta frase em seu letreiro: Nós que aqui estamos por vós esperamos. Não foi precisou muito para que percebessem que aquele portão pertencia a um velho cemitério. Convenhamos que tenha sido um convite bem macabro para a situação. Certamente não necessito dizer o quanto isso abalou as duas, nem como marcou o momento, mas fica a questão: porque diabos os mortos causam tanto pavor nos vivos?

A passagem de uma condição para a outra é tão imprevisível que é preferível não se preocupar. Afinal qualquer descuido, erro ou falta de sorte pode ceifar uma existência. Ainda tenho medo da frase em si pelo cenário que foi pintado pela minha mãe... todos os elementos nos levam a sentir algo ruim em relação ao lugar. Escuro, solitário, desconhecido... o convite aparece como uma forma de desfecho horripilante para o momento. Mas morrer realmente é o ponto final? Porque encarar esse convite acima de forma negativa? Será que um conto que assombra uma criança deve continuar a atormentar um adulto?

Hoje em dia tento encarar o ocorrido com outros olhos, penso que eles que lá estão devem estar muito melhor que nós. Sem preocupações básicas de sobrevivência, não correndo riscos, nada sofrem com sentimentos mesquinhos ou mesmo com os nobres como o amor. Visualizo um convite amigável tal qual a ambientação da "A Noiva-Cadáver", onde o mundo dos mortos é bem melhor que o dos vivos. Um bom devaneio para as horas vagas.


Vivendo ou morrendo, o que nos faz únicos é o que foi feito enquanto existimos...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Conhecer a si próprio

Engraçado como meus conhecidos encararam meu primeiro post. Questionaram-me sobre depressão, alegaram que não era eu... até cogitaram que era uma irmã gêmea maligna. Não fiquei triste nem nada, mas contente por eu transparecer uma pessoa agradável e feliz para meus amigos. Não dizendo que não sou, mas escrever é diferente de conversar.

No geral quando converso com alguém extravaso todo animo que tenho em estar com quem eu gosto. Riu, faço rir. Demonstro o quanto me faz bem estar com a pessoa. Não sou e nunca fui falsa. Logo se a pessoa me desagrada, não lhe dou atenção, em casos extremos ignoro totalmente. Estar com quem eu não gosto me causa agonia, profunda repudia.

Já escrevendo... sou eu comigo mesma. Encaro o escrever como uma reflexão. Como um contacto intimo com meu âmago, tentando decifrar aquela que é a pessoa mais incompreensível que conheço, EU. Já dizia Tales de Mileto que o que era difícil é “Conhecer a si próprio”. Quer verdade maior que esta? Quem pode saber os seus porquês, quem sabe responder as angustias de sua alma, quem de nos olha para si próprio e vê um ser transparente e límpido. Somos qual uma correnteza violenta, repleta de emoções esmagadoras, rompantes de atitudes impensadas. O único ser do planeta que se questiona dos porquês da vida ao invés de meramente vive-la. Vivos e pensantes. Nossa maior arma e qualidade muitas vezes é nossa ruína.

Tentem meus caros, parem um pouco de escutar o que te dizem e fiquem em silêncio, ouça o que você te diz. Qual será o assunto que seu eu interior gostaria de discutir contigo? Quanto sua essência é distinta do seu eu exterior? Gostaria do que iria ouvir? Quanto tempo duraria esse dialogo? Pouco ou muito? Será que o papo seria agradável? Coisa de louco?? Sim, mas da insanidade que se descobre o novo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nunca terminei um diário...

Saudações a seja lá quem estiver lendo isso... algo que se caracteriza por milagre, mas que seja.

Um fato que na minha vida nunca terminei um diário, geralmente parava de relatar meu empolgante dia-a-dia no mês de Abril, mais tardar Maio... creio que o mais longe que cheguei foi Julho, diga-se de passagem, a muito custo. Por minha vida ser um tanto inconstante me prender a uma rotina sempre me passou a sensação de enclausuramento, falta de ar. O maior motivo dessa síndrome do pânico da mesmice provavelmente seja os fatos que ocorreram na minha adolescência. As constantes mudanças de cidade e perda de pessoas queridas viraram um tipo de necessidade de fuga, sempre que algo dava errado mudávamos, começávamos de novo. Hoje tudo traz complicações e necessita ficar no singular.

Minha sensação favorita sempre foi chegar a algum lugar desconhecido e fantasiar com suas possibilidades... novas amizades, aprendizado, diversão... afogar um pouco a solidão excessiva que sempre fui vitima com minhas idas e vindas. "Viver é melhor que sonhar...". Sempre que ouço esse trecho da musica reflito sobre se estou aproveitando a minha curta existência. Será que sonho mais que vivo? Ou pior, a única maneira de encontrar minha felicidade é nos sonhos. Melhor parar essa parte antes que o convite da Baikal ao meu lado se torne irresistível.

Voltando ao diário, já tive os mais variados tipos, de estilosos com capa de lona envelhecida, a outros infantis repletos de adesivos (é triste, mas esses são meus favoritos). Sou do tipo que fica horas os paquerando, visualizando quanto minha vida seria diferente com cada um deles. Fútil... muito mesmo.

Como pelo visto (e a falta de grana) a constância de mudar de cidade deu uma trégua, revivo a sensação do novo ao visualizar um diário. Com o que ele será completado, qual o saldo de bons dias haverá no final. Quanto terei de vontade de lê-lo pelos anos seguintes, ou ele terá o mesmo destino dos outros... jogado num canto do armário como um leproso... cheio de chagas fedorentas.

Nunca terminei um diário... mas pretendo desenvolver esse Blog como se fosse um, não por meus dias serem dignos de nota, mas por terem pessoas que merecem destaque na minha vida. É uma forma de gratidão pelos dias maravilhosos que guardo, agradecendo aqueles que tornaram minutos em fantásticas lembranças. Preciso, devo e vou fazer esses relatos, pois a memória pode vir a falhar e os "tesouros" do meu viver perdidos. A todos que tornaram e continuarão a transformar "existir" em algo maior, meu muito obrigado.